sábado, 6 de novembro de 2010

Mostra 2010 - Dia 05/11

Este foi o primeiro dia da famosa “repescagem”, que são os alguns dias extras em que o público tem chance extra de assistir a alguns dos filmes mais bem votados pelo público ou que foram mais procurados. Essa programação extra geralmente vai da sexta-feira (a Mostra acaba sempre na quinta) até a quinta-feira seguinte, proporcionando uma semana a mais de colher de chá. Este ano, não sei porque (e nem os monitores souberam responder), a repescagem só teve três dias. Portanto, domingo é o último dia pra assistir aos filmes da Mostra. Ainda bem que este ano eu consegui ver bastantes filmes nas duas semanas de programação normal.

Filme de estréia na direção do brasileiro Carlos Oliveira, capixaba que vive na Dinamarca desde 2000, co-produzido por Fernando Meirelles.


Conta a história de um arquiteto dinamarquês homossexual de 42 anos que vem ao Brasil para tentar adotar um bebê. Em São Paulo, ele descobre que realizar seu sonho não será tão fácil.


Trata-se de um drama que, apesar de partir de uma premissa meio batida (do gringo que vem ao Brasil pra salvar uma criança da favela), o roteiro é bem original e envolvente. Sem contar que esta temática é nova para um filme nacional.


Com elenco pouco conhecido (à exceção de Viviane Pasmanter), o filme não tem enfoque na pobreza, mas na busca da realização de um sonho, dificultado pelos entraves do processo de adoção no Brasil.


A Valsa das Flores -
Filme russo que retrata a dura rotina de adolescentes entre 16 e 18 anos no pós-guerra, que eram treinadas para desarmar minas deixadas após a invasão nazista.

O filme até tem beleza estética, mas é insuportavalmente monótono e apático, com atrizes inexpressivas e roteiro que praticamente se resume no aprendizado das jovens e na morte de muitas delas nesse processo. Vou parar de assistir a filmes bósnios, russos e similares. Cheguei à conclusão de que eu não os suporto.

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